Fundada em 1680 pelos portugueses, às margens do Rio da Prata, Colônia do Sacramento é a cidade mais antiga do Uruguai. Possui uma ótima localização para turistas, ficando a duas horas de Montevidéu e a uma hora de barco de Buenos Aires, perfeito para um bate-volta de ambas as cidades.
De Montevidéu, decidimos fazer o trajeto Montevidéu-Colônia de ônibus, já que não tínhamos conseguido alugar o carro quando chegamos à cidade. Não vimos necessidade de comprar as passagens com antecedência, pois várias empresas fazem esse trajeto e em vários horários ao longo dia.
Acordamos cedinho e depois do café da manhã, seguimos de Uber (UYU 118, aproximadamente R$15,00) até o Terminal Tres Cruces, de onde partem os ônibus. O Terminal está localizado no pavimento inferior de um shopping, e lá mesmo no guichê você compra a passagem e embarca no ônibus. Na ida fomos de TURIL e na volta com a empresa COT, que também compramos lá em Colônia no horário de voltar. Os bilhetes custaram em torno de R$40,00 por pessoa (UYU 350 Fev/2017), cada trecho.
Pegamos o ônibus das 9h e a viagem foi super tranquila, com poltrona reclinável e wi-fi disponível. A estrada é muito boa e quase nem percebemos as duas horas do trajeto. Chegamos ao Terminal de Colônia, que é super pequeno, e seguimos numa caminhada de 15 minutos rumo ao Centro Histórico da cidade.
Entramos na Cidade Velha de Colônia pela Puerta de La Ciudadela, o antigo portão da cidade, junto a uma parte da antiga muralha que foi restaurada.
Passando o portão, chegamos a Plaza Maior, uma grande praça central gramada, onde ficam vários edifícios históricos, como a Casa de Nacarello, o Farol, o Arquivo Regional, o Museu Municipal, a Casa de Lavalleja e o Museu Português.
A Calle de los Suspiros é uma rua famosa do centro histórico, paralela à muralha, em direção ao Rio da Prata. Toda em piso de pedra e com várias casas antigas portuguesas e espanholas. As portuguesas se distinguem facilmente por seus telhados de duas ou quatro águas.
O Farol, que foi levantado nas ruínas do antigo convento, pode ser visitado por turistas. A entrada custou três dólares e a subida possui aproximadamente 170 degraus. Do alto tem-se uma bela visão de toda a paisagem da cidade e do Rio da Prata.
Caminhando no sentido da orla, chegamos ao Rio da Prata e à Rambla, que é uma calçada a beira mar.
A Basílica do Santíssimo Sacramento é sucessora da primeira igreja construída no território uruguaio. A igreja foi ampliada no século XVIII, mas em 1823 um acidente meteorológico causou uma explosão num depósito de pólvora localizado na sacristia, derrubando parte do edifício. Restauros foram feitos no século XIX e XX.
Seguindo pela orla chegamos ao Porto, onde ficam os barcos, muitos restaurantes e um deck convidativo para contemplação. Infelizmente não ficamos para o pôr do sol, que dizem ser maravilhoso.
O legal da região é se perder pelas ruas de pedras e encontrar cantinhos floridos e casinhas coloniais, e foi o que fizemos com paradas para descanso (estava muuuito quente) e guloseimas. Almoçamos num restaurante às margens do rio e depois de mais umas voltinhas, seguimos para o Terminal e voltamos para Montevidéu. Achei que valeu muito a pena fazer bate-volta, pois a cidade é super agradável e pequenina, possibilitando ser visitada em poucas horas.
Abaixo todos os posts desta viagem:
Colônia do Sacramento: bate-volta de Montevidéu
Visita a Bodega Bouza em Montevidéu
Punta del Leste