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segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Bom Jardim e Nobres: Cachoeira da Serra Azul

No mês de outubro, de Cuiabá fizemos um bate-volta a Bom Jardim e Nobres, no Mato Grosso, para visitar a Cachoeira da Serra Azul.

Saindo da capital, percorremos cerca de 150 km em aproximadamente 1h e 30 minutos numa estrada de mão dupla muito boa e bem sinalizada. Pegamos a estrada bem cedinho e antes das 8h da manhã já estávamos chegando à vila.
Essa foi nossa segunda visita a Bom Jardim e já contei aqui que a cidade é pacata e bem pequena, com somente um pequeno trecho de rua asfaltada, onde ficam as principais pousadas, agências e restaurantes.
Para fazer o passeio à Cachoeira é preciso reservar com uma agência, e escolhemos a Agência Bom Jardim, a mesma que fizemos os passeios do ano passado, localizada na rua principal. A entrada da cachoeira custa R$ 50,00 por pessoa. Opcionalmente, a descida de retorno pode ser feita por uma tirolesa, ao custo de R$ 30,00.
Do Centro até a Cachoeira são 24km em uma estrada de terra bem ruim e o trajeto é feito em seu próprio carro. Carros baixos sofrem um pouco...

Chegando à propriedade, há um estacionamento onde deixamos o carro. O passeio se inicia com uma trilha de 700 metros de subida e quase 500 degraus. Lá em cima, antes de entrar na cachoeira, são distribuídos coletes salva-vidas.
A cachoeira é linda e a água bem clarinha, onde se pode nadar e fazer flutuação observando as piraputangas (peixe típico da região). A queda d'água possui aproximadamente 40 metros de altura.
O tempo de permanecia na cachoeira é de 40 minutos. Achei bem pouco para o longo trajeto para chegar até ela. Mesmo assim, ela é linda e achei que valeu à pena conhecê-la. Esse passeio dura metade de um dia e é possível combinar com outros da região.

Voltando para o Centro da Vila, almoçamos no Restaurante Reino Encantado, que fica ao lado do Aquário Encantado. O buffet livre de comida caseira sai pelo valor de R$ 40,00 por pessoa, sem bebidas.
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terça-feira, 15 de novembro de 2016

Ai que saudade do céu, do sal, do sol de Maceió...

Já que o verão está chegando, que tal conhecermos as praias lindas do nosso Brasil. Hoje o post é sobre Maceió, cidade que conhecemos no carnaval de 2011. A cidade é a capital de Alagoas e tem aproximadamente um milhão de habitantes. O clima é típico do Nordeste, bem quente em quase todos os meses do ano. Conhecida também pelas suas águas transparentes muito comparada as praias do Caribe.
A cidade tem boas praias urbanas como Pajuçara, Ponta Verde e Jatiúca, e sua orla é formada por modernos edifícios residenciais, além de restaurantes, hotéis e pousadas.
Para hospedagem, decidimos ficar na Praia de Ponta Verde, quase divisa com a Praia de Pajuçara. Nos hospedamos no Hotel Porto Maceió, numa rua em frente à praia, por 4 noites.
Foto retirada do Booking
O hotel era muito bom, quarto e banheiro bem novinho com tv, frigobar e ar condicionado, café-da-manhã ótimo, com piscina e wifi.
Foto retirada do Booking
Apesar de o hotel ficar localizado próximo também à praia de Pajuçara, indico se hospedar diretamente em Pajuçara, pois lá é onde ficam os restaurantes, bares, quiosques e feirinha. Além disso, a praia de Pajuçara é mais bonita, em minha opinião. A Praia de Ponta Verde tem pouca faixa de areia e também achei mais suja.

Para comprar artesanato local, a Feira de Artesanato de Pajuçara é bem grande e conta mais de 200 barracas. Lá tem muitas opções de lembrancinhas e comidinhas típicas.

A capital também é repleta de bons restaurantes. Dos que fomos, indico o Imperador dos Camarões, na Praia de Pajuçara. O preço é alto, mas vale a pena, o prato é bem servido e comem pelo menos 3 pessoas muito bem. Existem filiais em outras capitais nordestinas.
O outro que conhecemos foi o Restaurante Parmegiano, comida gostosa e mais em conta. Também fica em frente à Praia de Pajuçara.
A cidade oferece diversos passeios e lugares a serem visitados, além de ficar próximo de outras cidades lindas. Alugamos um carro por um dia e nos outros fizemos passeios com agência indicada pelo hotel. No próximo post vou contar sobre os que fizemos.

quarta-feira, 9 de novembro de 2016

Chapada dos Guimarães: Cachoeira do Marimbondo com Rapel

Depois de passarmos nosso sábado na Chapada dos Guimarães (MT), decidimos voltar no domingo para mais uma aventura: fazer Rapel na Cachoeira do Marimbondo com a empresa Roots ecoturismo. O rapel deve ser previamente agendado com eles.

A cachoeira fica localizada a uns 10 Km depois da entrada da cidade, numa estradinha de terra, que passa por casebres bem humildes. A propriedade é particular e a entrada custa R$7,00. O rapel, R$ 60,00.
Na entrada tem banheiros e uma lanchonete. A trilha para a cachoeira é bem pequena, dando uns 5 minutos de caminhada leve. Chegando lá, podemos ver a queda d'água de aproximadamente 30 metros, que neste dia não estava tao forte, e uma grande piscina para tomar banho.
Para fazer o rapel é preciso subir até o topo da pedra e a descida leva em torno de 15 minutos. Eu nunca tinha feito e achei tranquilo. O instrutor passa as orientações e depois ele desce ao seu lado te auxiliando se for preciso. 
Esse passeio dá para ser feito perfeitamente em uma parte do dia. Já era a hora do almoço e seguimos para o Restaurante Bistrô da Mata. O lugar fica num mirante e o restaurante é todo rústico com vista para a natureza. No domingo é servido um buffet à vontade, com sobremesa no valor de R$65,00 por pessoa. A comida estava gostosa.

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quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Chapada dos Guimarães: Trilha do Mel e Centro Geodésico

Conhecemos Cuiabá em junho de 2015 e já contei aqui. Nesta época também fizemos alguns passeios pelos municípios arredores. Conhecemos Nobres e Bom Jardim, passamos um dia no Pantanal Mato-grossense e fizemos o passeio da Caverna Aroe Jari e Lagoa Azul, na Chapada dos Guimarães

Quem me segue no instagram (@investenaviagem) deve ter percebido que alguns (metade, rs) dos meus fins de semana têm sido na cidade de Cuiabá, no Mato Grosso, Região Centro-Sul do Brasil. Pois é, desde agosto deste ano (2016), meu marido está trabalhando na cidade, mas eu ainda continuo trabalhando aqui no Rio de Janeiro e por isso estamos nos revezando na ponte aérea Rio - Cuiabá para nos encontrar. Acho que em breve teremos bastantes dicas da região.

Em setembro, após alguns fins de semana na cidade, decidimos explorar um pouco da região e conhecer mais da Chapada dos Guimarães, já que ela fica bem perto da capital, aproximadamente 60 Km em 1 hora, super tranquilo para um bate-volta. 
Escolhemos para o primeiro passeio desta temporada, a Trilha do Mel, que está localizada um pouco antes da entrada da Chapada, logo depois da Boca do Inferno, do lado esquerdo da pista no sentido Cuiabá-Chapada. Na entrada tem uma placa Apiário Buriti e uma lojinha que vende mel, onde se cobrado R$20,00 por pessoa para o acesso a trilha.
A trilha são 3 km de ida e 3 km de volta, levando em média 3 horas no total. Apesar de ser considerada leve, com trajetos de pedras e algumas subidas, eu achei bem cansativa, pois muitos trechos são abertos e o sol castiga, havia inclusive alguns focos de queimada no trajeto.
A trilha é sinalizada, tem marcos a cada 500 metros, e não é necessário guia.
No caminho podemos encontrar muitas pedras naturalmente esculpidas e no fim dos 3Km chegamos a um lindo mirante, onde podemos ver a Chapada, o paredão de pedras e a estrada. Muito bonito!!!
Dicas super importantes para este passeio: vá bem cedinho, quando o sol está mais ameno, e leve muuuuita água porque faz muito calor e praticamente não há sombra.

Depois da Trilha seguimos para a Chapada e fomos almoçar no Restaurante Morro dos Ventos, que fica num mirante de mesma denominação, dentro de um condomínio fechado. Por isso, tem que pagar R$20,00 para entrar de carro (um absurdo!!!).
O restaurante é bem grande, tem um estilo rústico e mais despojado e fica numa área gramada bem grande com vista para a natureza.
O cardápio é de comida regional. Há opções de frango, carne e peixe com acompanhamentos e os preços variam de R$100,00 a R$150,00 para pratos que servem até 3 pessoas. Nós pedimos a picanha com gorgonzola e acompanhamentos, mas confesso que a carne estava dura.
A última parada do dia foi no Mirante do Centro Geodésico da Chapada dos Guimarães, com entrada gratuita. Durante algum tempo o local foi considerado o ponto equidistante entre o Oceano Pacífico e o Oceano Atlântico, mas depois de revisados alguns estudos feitos pelo general Marechal Rondon concluiu-se que o Centro Geodésico da América do Sul está efetivamente localizado na cidade de Cuiabá, onde hoje funciona a Câmara Municipal.
O mirante tem uma bela vista da Chapada e dizem que o pôr do sol visto de lá é lindo.

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