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segunda-feira, 3 de julho de 2017

Visita a Bodega Bouza em Montevidéu

Apesar de eu não ser uma expert em vinhos, um dos programas que eu adoro fazer em regiões produtoras de vinhos é visitar vinícolas, rsrs. Até confesso que a minha primeira vez numa vinícola, a tradicional Concha Y Toro, nos arredores de Santiago, no Chile, foi um pouco decepcionante, pois achei que veria muito mais sobre a produção de vinhos. Mas mesmo assim recomendo, pois o passeio e os lugares são sempre lindos, repletos de muito verde.

Uns dias antes da nossa viagem ao Uruguai, eu entrei no site da Bodega Bouza e reservei nosso tour guiado em espanhol para as 10h30 e também nosso almoço no famoso restaurante da propriedade para 12h. Também tem opção de fazer a degustação de vinhos, mas como estávamos de carro e íamos pegar estrada para Punta, não fizemos. Os tours são diários e duram aproximadamente 1 hora. O restaurante é aberto ao público, mas é bom fazer a reserva com antecedência. Para quem almoça no local, o tour é gratuito.
No dia agendado acordamos cedo, pegamos nossas malas e seguimos para a loja Multicar que ficava próxima ao nosso hotel no Centro, em Montevidéu, para pegarmos o carro alugado. A Vinícola fica na saída da cidade, mas o trajeto foi rápido e fácil e levamos cerca de 20 minutos para chegar com a ajuda do aplicativo de celular Carta GPS, que funciona como GPS e não precisa de internet. E só baixar o mapa do país desejado, e rodar à vontade.

Bodega Bouza é uma empresa familiar e pequena, comparada a outras. O seu principal trabalho é produzir vinhos de ótima qualidade, mesmo que isso afete a quantidade produzida.
No local há estacionamento gratuito, e o tour guiado se inicia nos jardins da Vinícola, onde a guia explica um pouco da história do local, dos tipos de uvas e do processo de colheita.
segunda parte da visita é percorrer as plantações de parreiras. Como estávamos em época de vindima, que é a colheita das uvas, os pés estavam carregados e podemos experimentá-las. São produzidos cinco tipos de uvas e a colheita começa em fevereiro com as variedades Alvarinho e Chardonnay, seguida pelas tintas Merlot e Tempranillo, e terminando geralmente em meados de março com a variedade Tannat, símbolo do Uruguai.
Em seguida, entramos no prédio onde acontece a seleção de cachos grãos, feita manualmente. Dali as uvas seguem para a etapa de transformação e fermentação até serem colocadas nos barris.
A próxima parada é na sala onde são armazenados os barris de vinhos, aguardando o tempo de serem colocados nas garrafas. Com o chão de vidro, conseguimos ver uma adega onde são guardados os vinhos.
Por último, fomos visitar o Museu de carros e motos antigos da Família Bouza.
Após a visita, seguimos para o Restaurante, onde tínhamos uma reserva para almoço. O restaurante é muito bonito, com vista para os jardins.
O menu é a la carte e de cozinha internacional. Pedimos de prato principal o entrecôte de cordeiro ($700) e o bouza baby beef ($650) e para acompanhar uma taça de vinho Tempranillo. A comida estava boa, mas a carne estava com pouco sal e tempero, mas pelo que percebemos isso faz parte da culinária local.
De sobremesa, experimentamos o tradicional petit gateau de doce de leite e o flan caseiro. Ambos estavam gostosos.
Depois do almoço, descansamos um pouquinho nos jardins da propriedade e pegamos estrada rumo à Punta Del Leste, assunto do próximo post.


Abaixo todos os posts desta viagem:

Carnaval 2017: Uruguai