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sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Dicas de onde comer em Cuiabá, MT

Continuando as dicas gastronômicas da cidade de Cuiabá, no Mato Grosso, já falei de alguns ótimos restaurantes aqui, e hoje vou dar dicas de lugares para refeições descontraídas e informais (e gordinhas) rs.

Gran Toro Steakhouse: conhecemos este restaurante no dia em que ele serve rodízio de hambúrguer (verificar quais os dias no site, pois não são todos). Localizado na Praça Popular, o local é bem grande, com dois andares, e tem uma decoração moderna. Além de hambúrgueres, servem no rodízio batatas frita e recheada (deliciosa!!!), costela, cachorro quente, dentre outros petiscos. O valor do rodízio foi de R$ 29,90 e é bem servido (Dezembro/2016).
Rock Burguer Cuyaba: como o nome já indica, o restaurante é especializado em hambúrgueres, dos mais tradicionais aos mais diferentes. Para acompanhar, o menu oferece a parte batatinhas com alho ou cebola frita. Também tem umas sobremesas diferentes e gostosas. Os preços variam de R$25 a R$30, dependendo do burguer (Maio/2017).

Cozinha dos Fundos: o local é uma residência que virou um restaurante moderno e descontraído nos fundos de uma casa. O cardápio é de hambúrgueres artesanais bem gostosos. De entrada tem dadinho de tapioca e batatas rústicas. Os preços variam de R$25 a R$30.

Coloiado Food Park: é uma grande praça cercada por vários food trucks, que vendem vários tipos de lanches: hambúrgueres, pizzas, petiscos, massas etc, além de bebidas. No centro, há muitas mesinhas e cadeiras convidativas. Ainda há no local um grande playground para crianças. Também rola shows de duplas e bandas locais.

Jymmy Burguer: é uma hamburgueria localizada na Rua 24 de Outubro, no Bairro Goiabeiras. O local é pequeno, mas tem uma decoração bem descolada e aconchegante. O pão tem um sabor diferente e os hambúrgueres são deliciosos. As batatinhas também são bem gostosas. O atendimento é super rápido. Os preços são entre R$22 a R$30,00. (Agosto/2017).

Padrino Pizzaria: é um rodízio de pizzas um pouco diferente do tradicional. São três tipos de rodízio: bronze, prata e ouro, e a diferença, além do preço, é a quantidade de sabores. O cliente escolhe o tamanho e a pizza de até 3 sabores, quantas vezes quiser. Só não é permitido deixar sobrar. O valor varia de R$29,00 a R$49,00 (março/2017). As pizzas são bem saborosas e o destaque vai para a de chocolate com morango que vem com os pedacinhos picados que vão derretendo aos poucos.
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terça-feira, 26 de setembro de 2017

Morro de São Paulo: o que fazer?

A Vila de Morro de São Paulo é bem pequena, super fofa e aconchegante. Eu, como moradora do Rio, rs, adoro viajar para lugares como este para relaxar, sem carro, sem trânsito, roupas leves, pé na areia, onde tudo é perto e feito caminhando.
Nossa estadia foi bem curta, ficamos apenas 3 dias, e ainda demos o azar de pegar chuva no primeiro dia e tempo instável nos outros, o que atrapalhou bastante nosso roteiro de viagem. Sugiro pelo menos 4 dias na ilha.

A principal atração da Ilha são as praias da Vila, que fomos conhecer logo que chegamos. Na sequência, depois que passa o Centrinho, temos a Primeira, Segunda, Terceira e Quarta Praias.
É na Primeira Praia que fica uma das atrações mais famosa: a Tirolesa. O acesso a ela é por um caminho que sai do Centro, em frente à Igreja, subindo a encosta e passando pelo farol, num trajeto de 20 minutos. A vista lá de cima é linda.
Para descer na tirolesa o valor é de R$40,00 por pessoa (Abril/2017). Infelizmente não conseguimos descer. Como o tempo estava instável, deixamos para o último dia, quando o sol abriu, mas a fila estava enorme, e ficamos preocupados em perder o horário do barco. Um ótimo motivo para voltar, rs.

A praia tem uma faixa de areia que vai se modificando em função da maré. Há alguns restaurantes e bares que disponibilizam mesas, cadeiras e barracas.

Segunda Praia é onde fica a maior concentração de bares e restaurantes, com uma faixa de areia mais extensa e com bastantes barracas e espreguiçadeiras.
Terceira Praia é de onde saem os passeio de barco. É uma praia mais deserta e sem estrutura.
Quarta Praia é a mais distante, e é onde se formam as piscinas naturais cheias de peixes quando a mare está baixa. A faixa de areia é maior e tem alguns restaurantes na região. A água é bem clarinha.
Existem diversos passeios oferecidos na Ilha, mas o principal e mais concorrido é o da Volta na Ilha. Fizemos com a empresa Puro Prazer, ao custo de R$ 85 por pessoa, mas confesso que achei desorganizado. O passeio geralmente sai por volta das 9h30 (nossa saída atrasou em 1 hora) da Terceira Praia numa lancha rápida para 20 pessoas em direção às piscinas naturais de Garapuá, onde ficamos por 40 minutos para banho. Com o tempo instável e a chuva dos dias anteriores, a maré não estava tão baixa e a água também não estava clara.
Depois do banho, partimos para Boipeba, um outro vilarejo da Ilha de Tinharé. Antes de chegar à praia tem uma parada nas piscinas naturais de Morerê, que depende da maré baixa para valer a pena. Como as condições estavam ruins, pulamos esta parte do passeio. Dizem que este é um dos pontos mais bonitos do passeio, mas infelizmente ficará para uma outra oportunidade.

Em Boipeba, chegamos à Praia da Cueira, onde fica o Restaurante do Guido, famoso por suas lagostas. 
Mas decidimos fazer a caminhada com guia, que vai contando a história do lugar, até o outro lado da Ilha. O custo foi de R$10 por pessoa.  A trilha dura aproximadamente 30 minutos e passa por dentro do Vilarejo de Boipeba até a Praia de Boca da Barra, onde ficam alguns restaurantes. 
A próxima parada do passeio de barco é pelo rio até o bar flutuante na comunidade de Canavieiras.  Não tivemos coragem de experimentar as famosas ostras da casa. Nesse trajeto nosso barco teve um problema mecânico e acabamos ficando mais tempo do que o previsto no local.

A última parada é em Cairu, a segunda cidade mais antiga do Brasil, onde fica o Convento de Santo Antônio, aberto para visitação. O passeio de barco dura o dia todo e o retorno é por volta das 17h.

Assistir ao pôr do sol é uma das atividades imperdíveis da Ilha. Os lugares mais badalados e cheios são os bares Toca do Morcego e o da Pousada Portaló. É preciso chegar cedo, pois eles fecham a entrada quando a capacidade está lotada. Dizem que a vista a partir do Farol também é linda. Em toda a extensão da Orla também é possível ver ao espetáculo da natureza.

Como pegamos dias bens instáveis na nossa estadia em Morro, só houve um dia em que teve pôr do sol, que foi o mesmo dia que fizemos o passeio de barco. E, para nosso azar, nossa barco deu problema e nossa chegada em Morro foi à noite. Mas mesmo assim, não deixamos de assisti-lo, só que foi em Cairu, última parada do passeio de barco.
Existem outros passeios na Ilha que não tivemos tempo de fazer. A Vila de Morro de São Paulo deixou um gostinho de quero mais, e com certeza é um destino que voltarei em breve.
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segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Dicas gerais de Morro de São Paulo, Bahia

Já fazia tempo que eu queria conhecer a famosa Morro de São Paulo, mas como é um lugar de difícil acesso, por ser uma ilha, eu sempre adiava esse destino. No último mês de abril, com três feriados seguidos, comecei a procurar passagens para viajar em pelo menos um deles. E Salvador foi a cidade que eu encontrei com passagens de melhor custo-benefício para o feriado de Tiradentes.
A vila de Morro de São Paulo está localizada na Ilha de Tinharé, no município de Cairu, no Estado da Bahia, região conhecida como Costa do Dendê. A ilha está a aproximadamente 250 km de distância da capital.
COMO CHEGAR:

Já comentei acima que o acesso à Ilha não é tão fácil, podendo ser feito a partir de Valença ou de Salvador, por três meios distintos.

A maneira mais “prática” é via transporte marítimo a partir de Salvador. Os catamarãs partem do Terminal Marítimo de Salvador com hora marcada e levam cerca de 2 a 3 horas dependendo das condições do tempo até Morro. O valor é de R$95,00 (abril/2017). Pesquisando na internet, achei muitos depoimentos de pessoas que enjoaram e passaram muito mal neste trajeto por ser em mar aberto. Por esse motivo, não foi o escolhido por mim.

A segunda forma é de transporte aéreo partindo de Salvador. É a forma mais cara e também mais rápida. O trajeto é feito num táxi aéreo com capacidade para 8 pessoas e a duração é aproximadamente 30 minutos. Os preços variam de R$400,00 a R$500,00 por pessoa, cada trecho (abril/2017).

E a terceira opção e a escolhida por mim, é o transporte semi-terrestre. Ele dura aproximadamente 3 horas partindo do Terminal Marítimo de Salvador. Há opções de sair direto do aeroporto levando em média 4 horas. O valor é de R$90,00 (abril/2017). O trajeto original consiste em um catamarã de 35 minutos até Itaparica, depois um micro-ônibus até Valença de 1h30 e, por último, uma lancha rápida de 15 minutos até Morro. Como eu disse, a manobra das mais simples.

Eu escolhi para o transfer semi-terrestre a empresa transferparamorrodesãopaulo.comtudo organizado por e-mail e whatsapp. Os funcionários foram super prestativos e atenciosos, mas, por conta da chuva que pegamos, o nosso trajeto de ida teve que ser alterado, aumentando o tempo total.

O nosso horário de partida era às 7h30 no Terminal Marítimo. Entretanto, por conta do mal tempo, a Capitania dos Portos suspendeu as saídas dos barcos e tivemos que ir de van até um segundo terminal, onde pegamos uma barca grande que levou 1 hora até Itaparica. De lá pegamos o micro-ônibus até Valença, conforme o planejado. E, em Valença, pegamos um catamarã que levou 40 minutos até Morro. Ou seja, as opções de barco tiveram que ser alteradas por causa da chuva e levamos 4h30 minutos no trajeto de Salvador a Morro. A volta ocorreu tudo dentro do esperado, com a duração de 3 horas.

ONDE SE HOSPEDAR:

A vila de Morro de São Paulo é divida pelas praias e o que não faltam são opções de hospedagem por todos os lados, desde as mais simples até as mais sofisticadas. Saindo do Porto de desembarque chegamos ao Centrinho, onde ficam a praça, a igreja, lojas, lanchonetes, restaurantes e algumas pousadas. Por ali fica a famosa Pousada Portaló, que parece bem bacana. Esta é a região mais distantes das praias principais.

A rua principal te leva à Primeira Praia em menos de 5 minutinhos. Nessa área encontramos além da Praia e da tirolesa, lojinhas, lanchonetes e  mais pousadas. A Pousada Bahia Bacana se destaca pela piscina de borda infinita de frente para o mar.

Seguindo pelo deck de madeira à beira mar chegamos à Segunda Praia, onde ficam os bares, restaurantes e pousadas pé na areia. As pousadas Le Terrace e Vila das Pedras ficam bem no meio do movimento e de frente para o mar.

Em seguida vem a Terceira Praia, de onde saem os barcos para os passeios na Ilha. Logo no início, fica a Pousada Minha Louca Paixão, linda e com vista para o mar.

E por último a Quarta Praia, para quem procura ficar mais sossegado, é a mais afastada do movimento, restaurantes e lojinhas da Ilha.

Nós escolhemos a Pousada Borboleta para nos hospedar. Fica localizada no início da Terceira Praia, bem pertinho da Segunda Praia, onde fica a maior concentração de restaurantes e bares. É uma pousada simples, mas com bom custo beneficio e ótima localização. A diária no feriado foi de R$325,00, com café da manhã e wi-fi.
Na minha opinião a melhor área para se hospedar é na Primeira, Segunda e início da Terceira Praia, pois ficam perto de todas as praias, do movimento e dos bares mais descolados a noite. No geral, é tudo bem perto, então, tirando a Quarta Praia e o Centrinho, que são um pouquinho mais distantes, em no máximo 15 minutos de caminhada você chega em qualquer lugar.

ONDE COMER:

Segunda Praia é onde ficam os bares e restaurantes mais charmosinhos, com mesas, cadeiras, barracas e sofás na areia. Todos funcionam para almoço e jantar. À noite tem música ao vivo em quase todos e as mesas são iluminadas com velas, bem legal. Esta área fica repleta de barraquinhas vendendo bebidas, crepes, tapiocas etc, o que movimenta bastante o lugar.
Experimentamos a Moqueca de camarão do Sambass Café e Restaurante, que estava bem gostosa. Os pratos para 2 custavam de R$70 a R$100.
Também sentamos no Bar Dos e pedimos uns hambúrgueres gourmet que estavam muito bons. 
Centrinho também tem muitos restaurantes e bares, com música ao vivo e que ficam movimentados durante todo o dia. Comemos uma pizza no forno à lenha muito boa num Restaurante por lá que não me recordo o nome. O que não faltam são opções variadas pela Vila.

No próximo post contarei o que fizemos na ilha.