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sábado, 25 de abril de 2015

Cancún: Dicas gerais

Hoje vou dar as dicas do meu primeiro destino de lua de mel que foi para Cancun, no México, em dezembro de 2012. O segundo destino foi para Nova York, que contarei num outro post. Nestes primeiros dias de férias queríamos um lugar onde pudéssemos relaxar, mas que também tivesse algumas opções de passeios.

Voamos de Copa Airlines com escala no Panamá. Disseram-nos que os preços no aeroporto do Panamá eram muitos bons. Na verdade, em relação ao Brasil, sim, são melhores, mas não em comparação aos Estados Unidos. A moeda local é o peso mexicano, mas todos os lugares aceitam dólares, que foi o que levamos.

Do aeroporto para o hotel, contratamos um translado no aeroporto, logo que chegamos. O trajeto é rápido e em 20 minutos chegamos ao hotel. Uma dica é já ir com o transfer agendado ou contratar dentro do aeroporto. Na porta do aeroporto ficam muitos mexicanos oferecendo passeios e transfer.

Cancun é uma cidade bem turística. Com suas praias de águas cristalinas, belezas naturais, clima agradável e sua cultura maia atrai muitos visitantes. Ela é nada mais que uma estreita faixa de terra de aproximadamente 22 km, onde de um lado temos a praia com os hotéis e do outro a lagoa. E No meio, a rua Boulevard Kukulcan, que liga a Zona hoteleira ao Centro. Ao longo desta rua, além do hotéis, encontramos shoppings, lojas de souvenir, bares e restaurantes.

Depois de pesquisar bastante, nos hospedamos no Grand Park Royal Cancun Caribe, resort all inclusive, localizado no Km 10.5 da Boulevard Kukulcan, de frente para a praia. No próximo post contarei mais sobre ele.
Para se locomover, você tem a opção de alugar um carro ou utilizar ônibus, que é bem fácil e tranquilo. Os ônibus percorrem de ponta a ponta a principal rua nos dois sentidos e em poucos minutos te levam a praticamente a todos os lugares. Na época que fomos, a passagem custava menos de 1 dólar.

Quanto ao clima, fomos em dezembro, que na verdade é o início do inverno. Pegamos dias de sol, e em alguns dias garoava no fim da tarde.

Em relação aos passeios, o que não faltam são opções. Existem muitos lugares para visitar na cidade e pelos seus arredores como os Parques Xel-ra e Xcaret, Chichén Itzá, Tulum, Playa del Carmem, Cozumel, Isla da Mujeres e outros. Como nosso maior objetivo era descansar, selecionamos só alguns para conhecer, sobre os quais contarei num outro post.

A cidade também tem muitos shoppings. Um bem bonitinho e perto do nosso hotel que visitamos foi o La Isla. Ele é um shopping a céu aberto com pontes e rios, repleto de lojas como Gap, Zara, Tommy, Lacoste, etc. Os preços eram razoáveis comparados com os do Brasil, mas nada muito atrativo. Ainda há bares, restaurantes e um aquário que você pode visitar e nadar com os golfinhos. Além deste, ainda tem o Plaza Caracol, também na Zona Hoteleira, e o Plaza Las Américas no Centro.

Para comprar artesanato local, o lugar mais indicado é Mercado 28. Uma grande loja que vende artigos de couros, acessórios, lembrancinhas e souvenir. 

A noite de Cancun é bem agitada. Próxima ao km 9 fica uma região de bastante agito, onde se encontram o Hard Rock, bares, restaurantes, boates e a famosa Coco Bongo.
A Coco Bongo é a boate/casa de shows open bar mais conhecida da cidade. compramos nossos ingressos com a Alvaro Tours. Com o guia da agência, tivemos uma entrada diferenciada, sem pegar filas, e um local reservado perto do palco. A boate é super diferente e nela acontecem várias performances e shows com muito jogo de luzes e acessórios. Muito lega, tem que irl!
No próximo post contarei um pouco do Hotel que nos hospedamos.

terça-feira, 21 de abril de 2015

Pontos turísticos de Foz e visita ao Paraguai

Depois de conhecer as Cataratas do Brasil e da Argentina, reservamos este dia para conhecer a Usina de Itaipu, os pontos turísticos da cidade e ir até o Paraguai conhecer a Ciudad Del Leste. Combinamos com o taxista de nos levar nesses lugares e depois nos buscar, fechando um valor fixo de R$120,00.

Primeiro, seguimos para conhecer a Mesquita, mas como era feriado, ela estava fechada. Então, acabamos só conhecemos por fora e dali seguimos para a Usina.


A Usina Hidrelétrica Binacional de Itaipu é a maior usina hidrelétrica em produção do mundo e reconhecida como uma das maiores obras da engenharia moderna. Hoje, ela é um dos principais pontos turísticos da cidade com ótima estrutura para turistas. Ela é Binacional e administrada por dois países, o Brasil e o Paraguai, produzindo energia para ambos.

A usina oferece vários tipos de passeios, mas existem dois principais que são: o circuito especial, que é mais completo e tem uma duração de 3 horas aproximadamente; e a visita panorâmica, que foi a que escolhemos. Esta última é realizada num ônibus com guia e tem 3 pontos de parada. A duração do passeio é de aproximadamente 1h e 30min.

Compramos nossos ingressos na hora e seguimos para a visita que começa com um filme rápido contando a historia da Usina. Depois, pegamos o ônibus e fomos até a primeira parada que é o vertedouro, cuja função é escoar a água em excesso em épocas chuvosas. 


A segunda parada é na barragem, onde a água é canalizada para a produção da energia. 


A terceira e última parada é no Lago de Itaipu. A usina é praticamente uma cidade de tão grande que é, o ônibus percorre grande parte passando também por cima da barragem. Eu achei que valeu a pena o passeio e confesso que fiquei com gostinho de conhecer melhor o funcionamento da Usina.


Depois desta visita fomos conhecer o Templo Budista, onde só demos uma olhada rápida, e seguimos para o Paraguai. 



Para chegar a Ciudad Del Leste é preciso atravessar a Ponte da Amizade, que tem aproximadamente 500 metros de extensão. Como ela estava em obras, nos recomendaram atravessar a pé e assim fizemos. Em uma rápida caminhada já estávamos do outro lado.

A cidade é muito bagunçada, com muita obra, lixo e camelôs pelas ruas. Em meio a essa confusão, encontramos shoppings sofisticados e lindos por dentro. Chegamos a entrar em alguns, mas os preços não estavam nada atrativos, fomos só para conhecer mesmo. Almoçamos no Café do Shopping Monalisa, onde comemos um sanduíche bem gostoso. Para voltar, também atravessamos a ponte a pé e pegamos o táxi do lado brasileiro.

Uma última dica é de um restaurante de rodizio japonês onde almoçamos, perto do nosso hotel, chamado Club Maki. Eu não sou muito fã de comida japonesa mas meu marido é, e adorou tudo, eu também gostei bastante. O preço foi ótimo e o lugar uma gracinha.

E assim encerramos nossa viagem. Recomendo a todos uma visita a este belo destino turístico.

Obs.: Quem quiser o contato do taxista que contratamos e só me enviar um e-mail solicitando! Recomendo o trabalho dele!

domingo, 19 de abril de 2015

Cataratas na Argentina: Parque Nacional Iguazú

Depois de conhecer o lado brasileiro das Cataratas, no dia seguinte, fomos conhecer o parque argentino. Fomos de táxi, pelo valor de R$ 200,00, ida e volta. Depois de atravessarmos a Ponte Tancredo Neves, para entrar na Argentina é necessário passar pela Polícia Federal Argentina apresentando documento de identificação que pode ser identidade, carteira de motorista ou passaporte. A fila de carros estava bem grande, mas os taxistas têm acesso diferenciado e em aproximadamente 40 minutos chegamos ao parque.

A entrada do Parque do Iguazú tem preço diferenciado para brasileiros e custou $200 pesos argentinos, que devem ser pagos em moeda local. O parque argentino é bem maior que o parque brasileiro e me pareceu mais abandonado e desorganizado. Ele é composto de três circuitos: o Circuito Inferior, onde você faz o passeio de barco e percorre algumas quedas; o Circuito Superior, onde você aprecia as pequenas quedas num ângulo diferente, e o circuito Garganta do Diabo, onde se vê o grande espetáculo da natureza por cima.

Quando chegamos no parque, decidimos agendar o passeio de barco que leva até as cataratas (o mesmo que fizemos no lado brasileiro) no valor de $280 pesos argentinos, que podem ser pagos no cartão. 

Começamos pelo Circuito Inferior, já que é por ele que se acessa o passeio de barco que agendamos. O circuito é uma trilha dentro da mata e possui uma segunda parte sobre as pedras, levando aproximadamente 1 hora. No caminho, também podemos apreciar as quedas e muitos quatis. 




Chegamos quase na hora agendada e fomos para o passeio que dura uns 15 minutos. Lá não tem armário, você recebe uma sacola impermeável para guardar seus pertences. O barco argentino te leva em dois pontos de cachoeiras: um deles é o mesmo que o passeio do lado brasileiro te leva. O passeio também molha igualzinho ao outro, por isso não esqueça de levar uma roupa.


Em relação aos dois passeios de barco (Parque brasileiro e Parque argentino) , eles têm o mesmo objetivo, te levar para um banho nas cataratas. Eu gostei mais do passeio do lado brasileiro por ser mais organizado em relação a guarda-volumes e fotos, e por durar mais tempo, pois além do banho, a lancha percorre um trecho do rio até chegar as quedas tendo um tempo para apreciar a bela paisagem, pequenas quedas e prainhas ao longo do caminho, e algumas manobras radicais bem gostosas. Dependendo dia, a queda de água pode estar mais forte ou mais fraca por isso vale a pena fazer o passeio de barco dos dois lados.

Depois do passeio de barco, fomos fazer o Circuito Superior que dura aproximadamente 1 hora com vários mirantes para fotos. 




Depois, pegamos o trem que leva até a Garganta do Diabo. Na saída do trem é preciso percorrer um circuito de 2 km em passarelas de ferro por cima do rio até chegar a tão famosa Garganta do Diabo. Uma vista espetacular por cima da quedas onde não se enxerga o fundo. Muito lindo!



Os dois lados valem a visita, são lindos, diferentes e se complementam, no brasileiro você vê as quedas de frente e de baixo e no lado argentino você vê por cima. Fazendo um analogia, é como se fosse um grande teatro, o lado brasileiro é a platéia e o lado argentino, o palco.

Neste dia, ainda fomos jantar em Puerto Iguazu, cidade argentina vizinha de Foz do Iguaçu, no famoso Restaurante El Quincho Tio Querido, para experimentar o famoso bife de chorizo. O lugar é bem legal, espaçoso, com direito a show argentino, garçons simpáticos, comida boa. Mas não é nem um pouco barato.


Saímos de lá e fomos na famosa La Feirinha, que nos decepcionou, o lugar estava bem sujo com poucas barraquinhas de comida e doces.

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Parque Nacional do Iguaçu

Nosso primeiro passeio em Foz do Iguaçu foi para o Parque Iguaçu, do lado brasileiro, como já comentei no post anterior. Contratamos um táxi que nos cobrou R$100,00 para o transporte de ida e volta do parque. O Parque Nacional do Iguaçu foi criado em 1939, com área de 185.262,2 mil hectares, e em 1986 foi declarado pela UNESCO como Patrimônio Mundial Natural. O parque é bem organizado, limpo e sinalizado, na bilheteria você já encontra lanchonetes, lojinhas de souvenir e venda de passeios diversos.

O valor da entrada é diferenciado de acordo com a nacionalidade; para brasileiros foi R$32,00 por pessoa, na época, que pode ser pago em várias moedas e também no cartão. Para valores atualizados, consultar o site do Parque.

O ingresso inclui o transporte em ônibus panorâmico dentro do parque que te leva a três pontos de parada. A primeira parada dá acesso à trilha do Poço Preto e quase ninguém desce. Como o nome já diz é uma trilha de aproximadamente 10km mata a dentro. O segundo ponto do ônibus é para quem vai fazer o passeio de barco até as cataratas, o Macuco Safári, que falarei mais pra frente.

A terceira e última parada fica em frente ao Hotel das Cataratas, e é a trilha que leva até a Garganta do Diabo. Foi nessa parada que iniciamos o nosso passeio pegando a trilha sem grandes dificuldades de aproximadamente 1,5 km até a Garganta do Diabo.


Em todo o parque, você encontra quatis andando livremente, mas cuidado, se estiver comendo algo, eles vão em cima.



No caminho em meio à mata, já podemos apreciar belas paisagens e depois de muitos degraus e caminhadas chegamos ao mirante principal. Realmente a paisagem é impressionante e lindíssima, o passeio vale muito à pena!



Para chegar mais perto das quedas, tomamos literalmente um banho, impossível não se molhar com a água das cachoeiras, saímos de lá encharcados, mas como estava bem quente, foi ótimo!! Para quem não quiser se molhar, capas são vendidas por R$15,00 ou também é possível reaproveitar as capas deixadas pelos turistas na mureta. 


Subindo pelo caminho que retorna para o ponto do ônibus, pode-se chegar bem perto a uma das quedas. Por ali também se encontra a lanchonete e o restaurante.


Depois de conhecer as cataratas e ficarmos encantados, retornamos para o ônibus em direção à segunda parada, de onde fizemos o passeio Macuco Safári, que custou R$179,00 por pessoa, comprado no local. O passeio completo leva em torno de 2 horas e é dividido em partes. A primeira parte do passeio é em um trem que entra mata a dentro, onde o guia vai explicando sobre a fauna e flora local. A segunda parte é uma trilha na mata de uns 30 minutos, e por fim se chega ao ponto onde pegamos o barco para o passeio que dura uns 20 minutos. Chegando lá, você precisa alugar um armário que custa R$5,00 para guardar seus pertences, já que o passeio molha muito. Também é recomendável levar uma roupa extra para se trocar no final.

O passeio é muito legal e você entra debaixo da água mesmo, e apesar de ser bem caro, vale à pena o banho nas Cataratas, é uma emoção incrível. No final, eles vendem um DVD com as fotos por R$50,00 já que não podemos levar máquina fotográfica sem ser a prova d'Água. 





Não almoçamos no restaurante do parque, achamos o Buffet caro e também não queríamos perder tempo almoçando, fizemos somente um lanche em uma das lanchonetes.

Neste dia, tínhamos planejado de ir ao Parque das Aves, que fica do outro lado da rua, em frente ao parque, mas acabamos desistindo, pois como o parque estava bem cheio acabamos saindo mais tarde do que o previsto.

À noite fomos jantar no Capitão Bar, no Centro. O espaço é bem legal, mas a comida deixou a desejar, acho que demos azar, pois o lugar estava lotado e os garçons não estavam dando conta do serviço.

domingo, 12 de abril de 2015

Foz do Iguaçu: Dicas gerais e primeiras impressões


Vou começar dando dicas da nossa última viagem que foi para a cidade de Foz do Iguaçu, no estado do Paraná, no carnaval de 2015. Sempre começamos a pesquisar a viagem de carnaval em meados do ano anterior, pois assim conseguimos bons preços de passagem e hospedagem. Dessa vez não foi diferente, conseguimos passagens bem baratas pela Gol e decidimos conhecer as Cataratas do Iguaçu, indicada como uma das 7 maravilhas da natureza, local bem famoso internacionalmente e que estava na minha listinha há tempos mas que sempre acabava ficando para próxima. Nossa viagem foi de sábado a quarta-feira, tempo suficiente para fazer tudo que planejamos. Acredito que 4 dias são suficientes para a cidade.

A cidade é pequena e tem aproximadamente 260 mil habitantes e me pareceu bastante limpa, organizada e segura, não vimos nenhum morador de rua. O trânsito fluía bem sem grandes congestionamentos com ruas bem largas, a não ser perto da entrada dos parques que ficava bem movimentado. No geral, achamos a cidade bem cara em relação aos passeios e restaurantes.

Para hospedagem, escolhemos o Hotel Íbis que também estava num preço ótimo e super recomendo. Fica localizado no Centro que é o melhor lugar para se hospedar, na minha opinião, perto de bares, restaurantes, lojinhas e mercados. O hotel foi inaugurado no final de 2013 é está bem novinho, com preço justo, frigobar, banheiro bom e wi-fi que funciona muito bem no quarto. O café da manhã e estacionamento são pagos à parte.

Para se locomover pela cidade você tem a opção de alugar um carro, andar de táxi ou ônibus. Nós decidimos fazer os passeios com um taxista indicado por um blog amigo. Achamos que foi um ótimo custo-benefício levando em consideração que estávamos em 4 pessoas, além de não termos que nos preocupar com os trajetos nem estacionamento. Além disso, sendo táxi, ele conseguia passar na fronteira da Argentina sem ter que pegar a fila de carros de passeio que estava bem grande todas às vezes que a cruzamos. Para alugar um carro para ir pra Argentina, você precisa ter um seguro chamado Carta Verde. Depois de muito pesquisar nenhuma operadora nos passou confiança de como obtê-lo, então, por esse motivo também, decidimos não alugar carro.

Quanto ao clima, fomos em fevereiro e estava bem quente todos os dias, inclusive à noite. Sugiro passar protetor solar, levar um chapéu e beber bastante água nos parques.

Em relação à moeda, sabíamos que o Parque Iguaçu, do lado argentino, só aceitava pagamento em espécie da moeda local, ou seja, em pesos argentinos. Então trocamos alguns pesos aqui na nossa cidade, o suficiente para a entrada do parque, e o restante passamos no cartão, já que dentro do parque é permitido. O câmbio lá é bem desfavorável em relação ao tradicional, por isso já leve os pesos da sua cidade.


Chegando à cidade, optamos por pegar um táxi agendado com um senhor com quem iríamos fazer os passeios. Do aeroporto ao hotel levou uns 25 minutos. Nos próximos posts contarei sobre os passeios que fizemos por lá.