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domingo, 19 de abril de 2015

Cataratas na Argentina: Parque Nacional Iguazú

Depois de conhecer o lado brasileiro das Cataratas, no dia seguinte, fomos conhecer o parque argentino. Fomos de táxi, pelo valor de R$ 200,00, ida e volta. Depois de atravessarmos a Ponte Tancredo Neves, para entrar na Argentina é necessário passar pela Polícia Federal Argentina apresentando documento de identificação que pode ser identidade, carteira de motorista ou passaporte. A fila de carros estava bem grande, mas os taxistas têm acesso diferenciado e em aproximadamente 40 minutos chegamos ao parque.

A entrada do Parque do Iguazú tem preço diferenciado para brasileiros e custou $200 pesos argentinos, que devem ser pagos em moeda local. O parque argentino é bem maior que o parque brasileiro e me pareceu mais abandonado e desorganizado. Ele é composto de três circuitos: o Circuito Inferior, onde você faz o passeio de barco e percorre algumas quedas; o Circuito Superior, onde você aprecia as pequenas quedas num ângulo diferente, e o circuito Garganta do Diabo, onde se vê o grande espetáculo da natureza por cima.

Quando chegamos no parque, decidimos agendar o passeio de barco que leva até as cataratas (o mesmo que fizemos no lado brasileiro) no valor de $280 pesos argentinos, que podem ser pagos no cartão. 

Começamos pelo Circuito Inferior, já que é por ele que se acessa o passeio de barco que agendamos. O circuito é uma trilha dentro da mata e possui uma segunda parte sobre as pedras, levando aproximadamente 1 hora. No caminho, também podemos apreciar as quedas e muitos quatis. 




Chegamos quase na hora agendada e fomos para o passeio que dura uns 15 minutos. Lá não tem armário, você recebe uma sacola impermeável para guardar seus pertences. O barco argentino te leva em dois pontos de cachoeiras: um deles é o mesmo que o passeio do lado brasileiro te leva. O passeio também molha igualzinho ao outro, por isso não esqueça de levar uma roupa.


Em relação aos dois passeios de barco (Parque brasileiro e Parque argentino) , eles têm o mesmo objetivo, te levar para um banho nas cataratas. Eu gostei mais do passeio do lado brasileiro por ser mais organizado em relação a guarda-volumes e fotos, e por durar mais tempo, pois além do banho, a lancha percorre um trecho do rio até chegar as quedas tendo um tempo para apreciar a bela paisagem, pequenas quedas e prainhas ao longo do caminho, e algumas manobras radicais bem gostosas. Dependendo dia, a queda de água pode estar mais forte ou mais fraca por isso vale a pena fazer o passeio de barco dos dois lados.

Depois do passeio de barco, fomos fazer o Circuito Superior que dura aproximadamente 1 hora com vários mirantes para fotos. 




Depois, pegamos o trem que leva até a Garganta do Diabo. Na saída do trem é preciso percorrer um circuito de 2 km em passarelas de ferro por cima do rio até chegar a tão famosa Garganta do Diabo. Uma vista espetacular por cima da quedas onde não se enxerga o fundo. Muito lindo!



Os dois lados valem a visita, são lindos, diferentes e se complementam, no brasileiro você vê as quedas de frente e de baixo e no lado argentino você vê por cima. Fazendo um analogia, é como se fosse um grande teatro, o lado brasileiro é a platéia e o lado argentino, o palco.

Neste dia, ainda fomos jantar em Puerto Iguazu, cidade argentina vizinha de Foz do Iguaçu, no famoso Restaurante El Quincho Tio Querido, para experimentar o famoso bife de chorizo. O lugar é bem legal, espaçoso, com direito a show argentino, garçons simpáticos, comida boa. Mas não é nem um pouco barato.


Saímos de lá e fomos na famosa La Feirinha, que nos decepcionou, o lugar estava bem sujo com poucas barraquinhas de comida e doces.

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