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sábado, 31 de agosto de 2019

Innsbruck: Principais pontos turísticos

Apesar de termos chegado à cidade tarde da noite no dia anterior, acordamos cedo para explorar Innsbruck. Como já comentei no post anterior, ela é a capital do Estado de Tirol e, apesar disso, a cidade é relativamente pequena, com pouco mais de 115 mil habitantes. Para ter uma ideia, sequer utilizamos o transporte público, fizemos tudo a pé. O que mais nos chamou atenção na cidade foi que, de qualquer canto, avistam-se as montanhas com os picos nevados, muito lindo!

Tomamos o nosso café da manhã no hotel e seguimos caminhando pela principal rua da cidade, a Maria-Theresien-Strasse, uma rua de pedestres, com todo tipo de comércio, onde fica a Coluna de Santa Ana. Nosso hotel ficava nessa mesma rua, bem próximo ao Arco do Triunfo.
Mais à frente, chegamos ao prédio onde fica o Telhado de ouro, conhecido como Golden Roof. Símbolo da cidade, com quase 3.000 telhas douradas, a obra foi encomendada pelo Imperador Maximiliano I na virada dos séculos XV e XVI, com o objetivo de impressionar os viajantes. Conseguiu!
Ali ao lado fica a Torre Stadtturm, a torre da cidade, junto à Prefeitura. Como de costume, aproveitamos para subir os seus 150 degraus. Lá de cima tem-se uma boa vista de Innsbruck e das montanhas.
Fomos caminhando até o Rio Inn, onde contemplamos uma bela paisagem composta por casinhas coloridas, o rio e a montanhas nevadas ao fundo. Muito bonito o visual, típico de uma pintura.
Continuamos até o MarktHalle, um mercado que parecia fino, às margens do Rio, com muitas comidas típicas, flores etc.
Também entramos para conhecer uma imponente loja de Swarovski, que fica no Centro, enorme e muito bonita. Tem preços para todos os bolsos. Os japas fizeram a festa! O Museu da marca nós não chegamos a visitar, pois fica um pouco afastado.
Depois de batermos bastante perna no Centro, votamos caminhando até o restaurante Vapiano. Gostamos tanto da pizza que comemos na noite anterior, que decidimos almoçar lá. Pedimos umas massas que estavam muuuito gostosas. E o preço excelente!
Não podíamos passar pela cidade sem dar uma segunda chance à torta Sacher, tradicional no país, mas dessa vez no famoso e requintado Café Sacher. Quando estivemos em Viena, em 2014, experimentamos... Confesso que novamente não achei nada demais!
A principal montanha da cidade, a Nordekkete, que queríamos visitar, estava fechada para manutenção, para reabrir em dezembro na temporada de ski. 
No fim da tarde, fomos na loja Primark, que vende roupas, acessórios, calçados etc por bons preços. Ela fica num shopping um pouco depois da Estação de trem.

E à noite, advinha? Voltamos ao Vapiano, rs! Gostamos pouco né?! E comemos a deliciosa pizza, com Aperol Spritz e vinho para fechar nosso dia.
Nossa estadia em Innsbruck foi rápida, mas muito proveitosa e  suficiente para conhecer os principais pontos turísticos e nos apaixonar pela cidade, que é uma gracinha. Se você ainda não conhece, não vai se arrepender. No dia seguinte, era hora de partir para nosso ultimo país, a Suíça, e a primeira parada foi em Lucerna.

terça-feira, 27 de agosto de 2019

De Munique para Innsbruck, na Áustria

Saindo de Munique, na Alemanha, seguimos para Innsbruck, na Áustria. Achamos que seria bom fazer uma parada para continuar a viagem até a Suíça e uma ótima oportunidade para conhecer essa cidade fofa. Pela primeira vez, decidimos nos deslocar de cidade/país utilizando ônibus, que é bem mais barato que o trem.

Depois de pesquisarmos bastante, compramos a passagem de Munique para Innsbruck pelo site da Flixbus, por 8 euros por pessoa, com data e hora de saída já marcadas. O trajeto tem duração de 2h30.

O ônibus sai da rodoviária da cidade, que fica próxima ao Centro Histórico. Mas o serviço deixou a desejar, primeiro porque compramos a passagem para às 18h, e o ônibus, que vinha de outra cidade, atrasou demais. Acabou que saímos de Munique quase às 20h. Com isso, chegamos em Innsbruck quase às 23h. E, segundo, porque os assentos do ônibus eram bem apertados. Talvez não tenhamos dado sorte com a experiência, mas, em nosso caso, somente pelo preço mesmo que valeu a pena. 
A viagem em si foi super tranquila, autopista boa, como de costume, e motorista com direção leve. Como já comentei, chegamos em Innsbruck tarde da noite, por volta das 23h, quando a cidade  estava deserta. Só vimos uns guardas que, muito solícitos, nos ajudaram a nos localizar. O ônibus nos deixou perto da estação ferroviária e tivemos que ir caminhando com nossas malas por uns 10 minutos até o hotel. Aquela hora não vimos nem táxi, nem ônibus, nem nada.

Innsbruck  é a capital do Estado do Tirol, atravessada pelo Rio Inn, de onde advém o nome da cidade. A palavra bruck tem sua origem alemã e significa "ponte", o que leva a cidade a se chamar "Ponte do Rio Inn". Localizada no vale do Inn, a cidade está rodeada de altas montanhas. O local é famoso por ser um centro de esportes de inverno, e já sediou as olimpíadas de inverno nos anos de 1964 e 1976.
Para hospedagem, reservamos 2 noites no Hotel Goldene Krone, pelo booking, por 85 euros a diária, com café da manhã e wi-fi. O quarto do hotel é bem simples, mas tem uma ótima localização. Fica no centro e bem perto dos principais pontos turísticos e com vista para as montanhas nevadas
O café da manhã era bom, tinha pães, frios, frutas, cereais, ovo, iogurte, leite, café etc.
Quase em frente ao nosso hotel havia um famoso restaurante de rede, comum em várias cidades europeias, o Vapiano, e parecia ser o único local com algum movimento naquela noite. Lá nós comemos uma deliciosa pizza, tomando aperol spritz, e fomos dormir para poder aproveitar o dia seguinte, nosso único dia inteiro na cidade, assunto do próximo post.

sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Munique: Campo de concentração Dachau

No nosso último dia em Munique fomos conhecer o campo de concentração nazista Dachau, que fica bem perto de Munique. Já conhecíamos o campo de Sachsenhausen, em nossa visita a Berlim, em 2014 (leia aqui), e foi muito enriquecedor conhecer um pouco mais dessa história que afetou tantas pessoas. Fizemos o check-out no Hotel logo de manhã e deixamos nossas malas lá, para pegarmos na volta e partir para o próximo destino.
Pegamos o trem, linha S2 em direção Dachau/Petershausen e descemos na estação Dachau. Depois pegamos um ônibus bem na saída da estação em direção “Saubachsiedlung” e em 5-10 minutos já estávamos na porta do campo.

O campo tem entrada gratuita e você só paga pelo audioguia (apenas 3 euros), disponível em várias línguas, inclusive em português. Fomos até a recepção, pegamos o nosso com um senhor brasileiro muito simpático que trabalha no local (brasileiros estão em toda parte!) e seguimos para a visita. 

Dachau foi construído em 1933 pelos nazistas em uma antiga fábrica de pólvora, localizada aproximadamente a cinco quilômetros de Munique. Esse foi o primeiro dos campos de trabalhos forçados do governo nazista e o seu projeto serviu de modelo para os construídos posteriormente. O campo foi criado para aprisionar os políticos inicialmente, e chegou a ter mais de 180 mil presos. Há registros de que mais de 30 mil pessoas foram mortas ali, embora digam que o número possa ter sido bem maior.
Logo no Portão de ferro, a frase esculpida "O trabalho liberta", presente em todos os campos, já provoca o primeiro incômodo nos visitantes. Caras de pau, né!
Entrando na grande área, logo à frente está o prédio onde funcionava a parte Administrativa, que hoje é o Museu que conta toda a história e e reúne os registros da época. Escritos, depoimentos, roupas, pertences pessoais, enfim, toda a documentação guardada fica exposta em painéis, filmes, áudios etc.
Mais atrás está o bunker, um galpão com várias celas, onde os prisioneiros eram mantidos para punições.

Do outro lado, ficavam dezenas de galpões, que serviam como dormitórios, banheiros e lavatórios. Atualmente existem apenas dois galpões reconstruídos para visitação. Os demais, demolidos, são identificados apenas pela marcação de suas bases estruturais no chão. 
E bem ao fundo do terreno, passando os dormitórios, estão a câmara de gás e o crematório.

Para quem nunca visitou um Campo de Concentração, a visita é super válida e nos faz refletir sobre um passado não tão distante que demonstra como o ser humano pode ser cruel. É importante dizer que o povo alemão atual não se vangloria desse passado tenebroso. Muito pelo contrário, eles têm até vergonha dessa parte de sua história. A manutenção de campos de trabalhos forçados, assim como outros itens ligados ao período nazista, segundo os próprios alemães, são para que ninguém nunca se esqueça do que ocorreu no país, a fim de que jamais se repita. 

A visita durou cerca de 3 horas e passamos a manhã inteira por lá. Próximo à recepção tem uma boa lanchonete, que mais parece um refeitório, na verdade, onde aproveitamos para almoçar.

De lá, voltamos para a cidade, pegamos nossas malas no Hotel e seguimos para a rodoviária pegar nosso ônibus para Innsbruck, na Áustria, assunto do próximo post.

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Munique: Passeio pelo Centro Histórico

O nosso segundo dia em Munique amanheceu com raios de sol e saímos para explorar o Centro Antigo da cidade, que ficava a poucos metros do nosso Hotel. Bastava atravessarmos a rua pela galeria subterrânea onde ficam o metrô, cafés, mercados, lojinhas (um verdadeiro comércio escondido)  e já saíamos em frente ao Portal de entrada, o Karlstor, da época medieval.
A partir desse ponto, a rua é somente para pedestres, com muitos prédios antigos e igrejas. Nessa região se concentra o comércio da cidade, com cafés, restaurantes e lojas como Zara, H&M, entre outras. É claro que também aproveitamos para fazer umas comprinhas.
Seguimos caminhando pela movimentada rua em direção à Praça Marienplatz, a principal e mais antiga da cidade. No caminho passamos pela igreja jesuíta de São Miguel.
E mais à frente, a Frauenkirche, conhecida também como Catedral de Nossa Senhora Benedita, que é a maior igreja da capital bávara. Suas 2 torres podem ser vistas de todos os lados. O município proibiu a construção de qualquer estrutura superior a 100 metros nas proximidades da catedral.
Chegando à praça principal, no centro podemos ver a escultura de Maria, de 1638, que dá o nome à praça, e a construção neogótica, sede da Prefeitura de Munique, a  Neues Rathaus.
Todos os dias em horários específicos há um show na torre principal, o Glockenspiel (“show dos relógios”), onde vários bonecos se movimentam com a música, narrando alguns momentos da história da cidade. A apresentação dura aproximadamente 10 minutos. É possível subir na torre da Prefeitura para se ter uma visão ampla da cidade.
Em frente à Rauthaus, fica a igreja mais antiga da cidade, a São Pedro (Peterskirche), que também tem uma torre para visitação. Escolhemos subir seus mais de 300 degraus. A entrada custou menos de 2 euros. 
A vista lá de cima é bem bonita, e podemos ver a Prefeitura e o Mercado dos Vitualhas, além de uma visão geral da cidade.
Seguimos para Mercado dos Vitualhas, um dos maiores mercados ao ar livre, onde encontramos lojas de comidas, queijos e souvenires, além de muitas mesinhas com bancos.
Continuamos caminhando até o Palácio Real, o Münchner Residenz, onde residiram diversas gerações da família real do antigo império da Baviera. Nos fundos, fica o Hofgarten, o jardim do Palácio, onde passeamos. O jardim é aberto ao público.
Já saindo do Centro histórico, nossa caminhada foi até o Englischer Garten, o jardim inglês, que é um grande parque urbano. No parque podemos observar a Torre chinesa e o Biergarten (mas estava tudo fechado), e ainda o monóptero, abrigos de colunas circulares com cobertura.
Depois de caminharmos bastante, pegamos o metrô até o Schloss Nymphenburg, o belo palácio de verão dos governantes da Baviera. La você pode visitar o edifício principal, o museu da porcelana e o Marstallmuseum (museu de carruagens). Nós decidimos conhecer somente os jardins que são abertos para visitação gratuita.
Na volta, já no fim do dia, decidimos passar para conhecer a Hofbrauhaus, a cervejaria mais famosa da cidade. O enorme bar, de mesas longas e compartilhadas, exalava cevada por toda parte. Já ficamos embriagados em poucos segundo, só de respirar ali rs. 

Nosso dia foi muito proveitoso e nossas impressões sobre Munique melhoraram um pouco, mas confesso que não amamos a cidade. Ainda teríamos o dia seguinte que reservamos para ir ao campo de concentração Dachau, pois à noite partiríamos para Innsbruck, na Áustria.

Abaixo os outros posts desta viagem: