Amsterdã: os museus que conhecemos

No nosso segundo dia em Amsterdã (leia nossa chegada aqui), amanheceu um tempo feio e chuvoso, e nossa opção foi visitar os museus. 

A cidade é recheada deles, nós não fomos a todos, mas sem dúvida, o Museu de Anne Frank é um dos melhores e imperdíveis. Ele é considerado um dos mais populares da cidade.

O Museu está localizado no Canal Prinsengracht, no bairro Jordann. Quando chegamos lá, a fila estava bem grande e esperamos quase 1 hora para comprar o ingresso, que custou 9 euros.

Ele conta a história de uma família que ficou escondida no anexo do edifício, que funcionava como um comércio, durante a perseguição nazista. A família junto com uns amigos ficaram escondidos durante dois anos, quando foram descobertos e levados aos campos de concentração. A visita além de contar a historia nazista através de exposições, documentos, relatos do diário e vídeos, também dá acesso aos cômodos que eles ficaram.

Esses dois anos de confinamento foram registrados pela filha de 13 anos num diário. O único sobrevivente foi o pai, que conseguiu achar o diário e publicá-lo como um livro, O Diário de Anne Frank. No fim da visita, ainda tem uma loja, onde você pode comprar o livro, além de objetos e documentos relacionados a história. Muito emocionante e vale a visita!

Perto do Museu, fica a Igreja Westerkerk com sua torre de 85 m de altura, sendo um dos marcos do bairro.

Outro museu que visitamos e também gostamos foi a Heineken Experience, no bairro de De Pijp. O ingresso custou algo em torno de 18 euros. Ele é um museu mais interativo, e conta a história da cerveja Heineken e como ela é produzida. O edifício funcionou como a primeira cervejaria da marca até 1988.

O tour é feito num prédio histórico de quase 200 anos, e conta através de fotos, antigas propagandas e objetos a história da empresa. Além disso, podemos ver o processo de fabricação de cerveja e também um vídeo em 3d.

No fim do tour ainda tem brincadeiras, exibições interativas e bares, com dois copos de Heineken grátis por pessoa. Também ganhamos tulipas de brinde. Na saída tem uma lojinha que vende vários itens da marca. Mesmo não gostando de cerveja achei interessante e divertido!! Imagina pra quem gosta, rsrs!

Próximo ao museu da Heineken fica o famoso Albert Cuyp Market, já que estávamos ali perto decidimos ir. O mercado é uma feira de rua a céu aberto, bem grande e com muitas barraquinhas onde se vende de tudo: comidas, roupas, acessórios, cosméticos, flores, souvenir e etc. Acho que demos um pouco de azar, já que estava chovendo muito quando chegamos, e a feira não foi muito atrativa para nós.

No final do dia, fomos conhecer a Praça Leidseplein, bem famosa e turística, onde se concentra o agito noturno. Nela encontramos uma grande concentração de bares, restaurantes, coffee shops (onde conhecemos o tradicional Bulldog), além de lojinhas de souvenir, roupas e acessórios.