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sexta-feira, 10 de julho de 2015

Chapada dos Guimarães: Caverna Aroe Jari e Lagoa Azul

A partir de Cuiabá, um dos lugares que aproveitamos para conhecer foi a Chapada dos Guimarães, que é um município do estado do Mato Grosso, localizado a aproximadamente 60 km de Cuiabá. A cidade é bem pequena e típica do interior. O Centro se resume a Praça central e sua feirinha, e no entorno, lojinhas, lanchonetes e pousadas.

A Chapada possui vários pontos turísticos e um dos principais é o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães com cachoeiras, cavernas, lagoas e trilhas em meio à vegetação de cerrado.

Existem vários passeios por lá, e nós escolhemos visitar a Caverna Aroe Jari e Lagoa Azul, incluindo também a Caverna Kiogo Brado. Elas ficam localizadas em uma propriedade privada, numa fazenda um pouco afastada do Centro, e só é permitida a entrada com guia.

Agendamos com a guia, que nos cobrou R$50,00 por pessoa, na Praça da cidade e de lá seguimos para a fazenda. O trajeto dura aproximadamente uns 50 minutos, e metade da estrada é de terra.

Chegando à fazenda paga-se uma taxa de 60,00 reais por pessoa (achei bem caro!), incluso o transporte de volta. Se você não tiver um guia, você pode contratar os da própria fazenda, mas não sei o custo e nem como funciona. O pagamento é feito no débito ou em dinheiro.
Para a trilha é necessário usar uma bota para proteção das pernas, fornecida no local. 
O passeio começa com uma trilha pela mata, passando por mirantes, pontes, pequenas cachoeiras e pedras esculpidas.

Depois de aproximadamente 1 hora e 30 minutos caminhando mata adentro, chegamos à famosa Caverna Aroe Jari.
A Aroe Jari tem 1.500 metros de extensão e é a maior gruta de arenito do Brasil. Para entrar, é preciso de lanterna, pois o lugar é bem escuro. Na parte mais profunda, encontramos pequenas poças oriundas de quedas d'água.
Saindo da caverna, seguimos caminhando mais uns 30 minutos até a Gruta da Lagoa Azul. O lugar é realmente lindo, de água cristalina, um azul clarinho que é realçado pelo sol, mas não pode mergulhar.
Dali, seguimos até outra caverna, a Kiogo Brado. Essa caverna é um pouco diferente da anterior, ela é bem alta e a luz consegue cruzar de um lado para o outro, sendo possível atravessá-la por dentro.

Caminhamos mais uns 20 minutos até o ponto onde pegamos o trator de volta à base da Fazenda.

O passeio durou aproximadamente 4 horas, voltando de trator. Também é possível ir de trator até um ponto mais próximo da Caverna, por um custo adicional.

A fazenda serve almoço, mas nós decidimos almoçar num restaurante na cidade, o Atmã Restaurante e Resort. O lugar é lindo, fica localizado em um ponto alto da cidade e tem um mirante espetacular para a Chapada. A decoração é um mistura de rústico com refinado, com cadeiras e mesas em vários estilos.

O serviço é à la carte bem variado com opções de carnes, frutos do mar e massas. Os preços dos pratos não eram baratos, algo em torno de R$60,00, mas a comida é bem servida e muito gostosa. Vale à pena conhecer pela vista e pela comida. O único ponto negativo foi a demora para chegar os pratos, talvez porque era feriado e o restaurante estava lotado. Mas mesmo assim, eu recomendo!!

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