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quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Berlim: Parlamento Alemão, Alexanderplatz e arredores

O nosso terceiro dia em Berlim começou com a visita à Cúpula do Parlamento Alemão, o Reichstag, que eu já havia agendado pelo site para um horário da manhã, com um mês de antecedência. O agendamento para a visita pode ser feito num local especifico na cidade, mas como a visita é muito disputada e tem limite de pessoas por horário, corre o risco de pegar muita fila para agendamento e ainda não ter horário disponível para o dia escolhido.
Chegando lá, fomos direto para o raio-x e depois seguimos com um guia e um grupo até o elevador que leva a cúpula. Na visita, eles oferecem um audioguia (tinha em português), que vai explicando a construção e o prédio a medida que você vai subindo pela rampa da cúpula. A visita e o audioguia são gratuitos.

A construção do Palácio do Reichstag foi concluída em 1894. Ele foi sede do antigo Império Alemão entre 1871 e 1918 e da República de Weimar entre 1919 e 1933. Em 1933, após a nomeação de Hitler, o prédio foi incendiado e acredita-se ter sido causado pelos comunistas. Durante os anos do Terceiro Reich, o Reichstag não foi usado para sessões parlamentares, já que o prédio havia sido danificado pelo fogo. Ele também sofreu ataques aéreos durante a segunda guerra e na Batalha de Berlim em 1945.

Na década de 90 foi reconstruído com o projeto de Norman Foster, sendo reinaugurado em 1999 como sede do parlamento alemão. A reinauguração foi um sucesso, especialmente pela reconstrução da cúpula com referência à original de 1894. A sua arquitetura neoclássica com a cúpula super moderna deixaram o edifício ainda mais imponente.
É neste prédio que acontece a reunião dos deputados. A famosa cúpula fica bem em cima da sala do plenário e se tornou uma das principais atrações turísticas da cidade. A cúpula é linda, toda revestida de vidro, e possui espelhos em seu interior que refletem a luz solar proporcionando iluminação natural ao plenário. 
Além disso, do lado de fora, no terraço podemos apreciar a bela vista da cidade.
Depois da visita ao Reichstag, seguimos para a Alexanderplatz, a maior praça da cidade, que abriga terminal de transportes, a loja de departamento Galeria Kaufhof, além de lojas e restaurantes. Também próximo à praça está a Torre de TV e seu mirante. A entrada para o mirante é paga, e como estava com uma fila bem grande, nós não subimos.
Dali, seguimos caminhando em direção ao Rio Spree, passando por Igrejas e pela Prefeitura de Berlim. A margem do rio fica a grandiosa catedral de Berlim, a Berliner Dom, a maior e mais importante da cidade, construída entre 1895 e 1905. A entrada é paga.
Ali também se localiza a Ilha dos Museus, que são um conjunto de cinco museus conhecidos mundialmente, dedicados a arte e a ciência. São eles: Museu Pergamon, Museu Bode, Novo Museu, Antiga Galeria Nacional, Antigo Museu. Ela foi declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1999.

De metrô fomos para o Bernauer Strasse, que é um local onde está parte do muro original (que era duplo) e sua faixa de segurança que mantinha a população afastada. Os pedaços que já foram derrubados estão marcados com barras de ferro. Lá encontramos cartazes, fotos e textos contando um pouco da história. Conta à história que muitas pessoas tentavam pular o muro e atravessar para o outro lado, mas eram pegos nesta área de segurança entre eles.
No final do dia fomos até a principal Estação de trem de Berlim, a HauptBahnhof, considerada uma das maiores da Europa, para comprar o bilhete de trem para Praga, que seria nossa próxima parada.
A estação está localizada no Centro, à beira do rio Spree. Inaugurada em 2006, ela é bem moderna, toda em aço e com fechamento em vidro, e muito mais bonita que muitos aeroportos, rs! Ela é formada por dois níveis principais que servem ao tráfego ferroviário e três níveis circulação e de lojas. Já vale a visita somente para apreciar sua arquitetura, rs!
No próximo post contarei da nossa experiência num Campo de Concentração Nazista nos arredores de Berlim.

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