O
nosso terceiro dia em Berlim começou com a visita à Cúpula
do Parlamento Alemão, o Reichstag, que eu já havia
agendado pelo site para um horário
da manhã, com um mês de antecedência. O
agendamento para a visita pode ser feito num local especifico na cidade, mas
como a visita é muito disputada e tem limite de pessoas
por horário, corre o risco de pegar muita fila para agendamento
e ainda não ter horário disponível para o dia escolhido.
Chegando lá, fomos
direto para o raio-x e depois seguimos com um guia e um grupo até o
elevador que leva a cúpula. Na visita, eles oferecem um audioguia
(tinha em português), que vai explicando a construção e o prédio
a medida que você vai subindo pela rampa da cúpula. A
visita e o audioguia são gratuitos.
A
construção do Palácio do Reichstag foi concluída em
1894. Ele foi sede do antigo Império Alemão entre 1871 e 1918
e da República de Weimar entre 1919 e 1933. Em 1933, após
a nomeação de Hitler, o prédio foi incendiado e acredita-se ter sido
causado pelos comunistas. Durante os anos do Terceiro Reich, o Reichstag não
foi usado para sessões parlamentares, já que o prédio havia sido danificado
pelo fogo. Ele também sofreu ataques aéreos durante a segunda guerra
e na Batalha de Berlim em 1945.
Na
década de 90 foi reconstruído com o projeto de Norman Foster,
sendo reinaugurado em 1999 como sede do parlamento alemão. A reinauguração
foi um sucesso, especialmente pela reconstrução da cúpula com referência à original
de 1894. A sua arquitetura neoclássica com a cúpula super moderna deixaram
o edifício ainda mais imponente.
É
neste prédio que acontece a reunião dos deputados. A famosa
cúpula fica bem em cima da sala do plenário e se tornou uma das principais
atrações turísticas da cidade. A cúpula é linda, toda revestida de vidro, e
possui espelhos em seu interior que refletem a luz solar proporcionando
iluminação natural ao plenário.
Além disso, do lado de fora, no terraço podemos
apreciar a bela vista da cidade.
Depois
da visita ao Reichstag, seguimos para a Alexanderplatz, a
maior praça da cidade, que abriga terminal de transportes, a loja de
departamento Galeria Kaufhof, além de
lojas e restaurantes. Também próximo à praça está a Torre de TV e
seu mirante. A entrada para o mirante é paga, e como estava com uma
fila bem grande, nós não subimos.
Dali, seguimos caminhando em direção ao Rio Spree, passando
por Igrejas e pela Prefeitura de Berlim. A margem
do rio fica a grandiosa catedral de Berlim, a Berliner Dom,
a maior e mais importante da cidade, construída entre 1895 e 1905. A
entrada é paga.
Ali também se
localiza a Ilha dos Museus, que são um conjunto de cinco
museus conhecidos mundialmente, dedicados a arte e a ciência.
São eles: Museu Pergamon, Museu Bode, Novo
Museu, Antiga Galeria Nacional, Antigo Museu. Ela foi
declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO em 1999.
De
metrô fomos para o Bernauer Strasse, que é um local
onde está parte do muro original (que era duplo) e sua faixa de segurança que
mantinha a população afastada. Os pedaços que já foram derrubados estão
marcados com barras de ferro. Lá encontramos cartazes, fotos e textos contando
um pouco da história. Conta à história que muitas pessoas tentavam pular o muro
e atravessar para o outro lado, mas eram pegos nesta área de
segurança entre eles.
No
final do dia fomos até a principal Estação de trem de Berlim, a HauptBahnhof,
considerada uma das maiores da Europa, para comprar o bilhete de trem para
Praga, que seria nossa próxima parada.
A estação está localizada no Centro, à beira do rio Spree. Inaugurada em 2006, ela é bem moderna, toda em aço e com
fechamento em vidro, e muito mais bonita que muitos aeroportos, rs! Ela é
formada por dois níveis principais que servem ao tráfego ferroviário e três
níveis circulação e de lojas. Já vale a visita somente para apreciar sua
arquitetura, rs!
No
próximo post contarei da nossa experiência num Campo de
Concentração Nazista nos arredores de Berlim.
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